tag:blogger.com,1999:blog-82038109758368267752024-02-18T21:09:18.821-08:00I WRITE TRAGEDIES, not sinsDaniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-84573952195645594312014-05-12T20:51:00.000-07:002018-01-22T22:16:43.569-08:00Ontem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Foi esse o motivo da minha tristeza, nem tão inesperada, de ontem a noite: o próprio ontem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Por ter marcado um encontro com aquelas fotos de 2012, me deparei também com muitas das coisas que perdi pelo caminho. Caí, em seguida, num estado de perturbação que me motivava a construir um quadro mental de 5 itens do meu passado que gostaria de resgatar:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">1) Já fui mais comunicativa;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">2) Tolerava por menos tempo coisas que evidentemente são prejudiciais;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">3)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">4)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">5)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Alguns pensamentos simplesmente não são tão conscientes assim. O que me deixa triste, na verdade, é saber que características boas minhas talvez se percam, mal sei quais são elas e, realmente, não sei como impedir ou dificultar esse processo. Não me esqueço que a mudança é algo natural, bem sei que melhorei na maioria dos aspectos, amadureci. Contudo, o que sinto não é simplesmente nostalgia, mas sim, uma vazio, uma falta... Uma decepção em admirar meu eu antigo e não entender o porquê de admirar esse novo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-63320141738344835962014-03-09T18:05:00.000-07:002018-01-22T22:18:08.394-08:0040 Oz. to Freedom<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">O desenho que fiz ontem com carvão vai se apagando. Estou no meu quarto ouvindo minha mais nova lista de reprodução, depois de passar o dia todo sentindo o poder de mudança da música e do tempo. Claro, primeiro da música e depois do tempo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Aqui no meu canto, no meu melhor posto de observação, me apaixono pelos solos, pelos ritmos ("Lista das Boas Energias") e pela arte inteira de ouvir-cantar-respirar. Me apaixono ainda mais enquanto tomo nota e gravo esse momento de vida, que é mais que só uma transição. A partir de agora entendo que cada segundo é a transição, porque as escolhas de vida simplesmente se escondem nesses segundos (que muitas vezes perdemos por não nos apaixonarmos). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Por isso, olhando para as variações de cor do Media Player, ao som de Sublime, amo esse tal presente, que não me permito perder. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Precisamos pensar na música e só depois no tempo...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-56775205355942581282014-02-12T20:57:00.001-08:002018-01-29T13:46:13.810-08:00Arte de morrer<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3BcWPs5DjVGl7-xxV_O14iZYE5y0PecZf9qDQOoyCKIglKYHqI-fM5mK7paTpFA6qjllT1gRdhVuW73EKWTcIizryfhbp3we7Nd-eCQ_fGTSUf74pH2g9tF6A06hp0QdCOQ0x_Isor7o/s1600/691d12196fcc38c5fd0aafefbec17588.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3BcWPs5DjVGl7-xxV_O14iZYE5y0PecZf9qDQOoyCKIglKYHqI-fM5mK7paTpFA6qjllT1gRdhVuW73EKWTcIizryfhbp3we7Nd-eCQ_fGTSUf74pH2g9tF6A06hp0QdCOQ0x_Isor7o/s400/691d12196fcc38c5fd0aafefbec17588.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Por muito tempo conservei uma ideia: o medo da morte. Um tanto persistente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Tentando mergulhar na profundidade do que é o "ser", improvável seria não questionar seu oposto. E mal conhecemos qualquer um. E, mal conhecendo, nem mesmo sabemos o que seria o conhecer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Imaginava o escuro, preto. Sem fim. Distante, comprido, terrível como nada. Simplesmente o "nada", o famoso. E, então, vem o medo por, na verdade, não conseguir imaginar. Vem o terror em ser limitado (e "ser", de novo).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Nada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Mas não há forma de escapar quando o temor é só uma cortina, e não uma fuga.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Entendi e andei pensando que respirar cansa, porque cansa respirar o mesmo ar que tanta gente. Às vezes da vontade de não ter mais que aceitar e engolir besteira, muito menos, propagar qualquer coisa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Talvez eu goste do descansar, caso exista o descanso. Creio na hipótese de vida como um estado fixo e, assim, apenas na "morte" corporal. Mesmo assim, a morte deve ser especial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Talvez simplesmente tenha compreendido que caminhamos para ela: inevitavelmente de braços abertos para um dos abraços mais apertados...</span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-1429111767475116732014-01-12T15:57:00.005-08:002018-01-29T13:36:44.521-08:00(Amor)eno.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">"a rosa pra ser rosa, precisa de sereno;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">o amor pra ser amor, precisa ser moreno."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Precisa ser moreno como o frio que vem com o entardecer, que não é maior do que o frio que se sente no estômago pela primeira vez ao se apaixonar. No crepúsculo é a vontade de se esconder do mundo e deitar de costas sobre a grama, ao lado da barraca que montamos ao amanhecer, pra espiar o alô mais moreno que a escuridão da noite vem pra dar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">E, quando fica escuro, a fogueira aquece a comida, aquece a canção dos amigos e, depois, o corpo de quem fica junto na madrugada, que também é muito morena. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">O silêncio que sobra é o ruído harmonioso da natureza, servindo de trilha sonora para os que ainda cochicham e dividem o calor de um longo abraço depois que o fogo se apaga. Daí, moreno mesmo é puxar um cobertor e se encaixar dentro da barraca. Logo o sol avisa que quer nascer e vai, de mansinho, despertando quem ainda tem energia pra se encantar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Enfim, aparece esse moreno no horizonte, iluminando o cenário de uma peça que não pretende acabar. Os olhos, que timidamente se abrem, são de todas as cores do mundo e sorriem sozinhos. Alegram-se ao lembrar que agora, num riso só, guardam a lembrança de tantos amores. Os mais morenos amores. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Moreno não é "deixar pra lá", moreno é saber se libertar.</span><span style="color: #666666; font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
</span></div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-26452974576953634232013-12-24T06:20:00.001-08:002018-01-22T22:31:30.562-08:00Cama de pregos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">E, na escuridão, voltei caminhando pra casa. Voltei pro único
lugar que ainda pertencemos quando os nossos sonhos não mais podem pertencer a
nós mesmos. A noite tentava preencher com algo meu coração que gelava e o
vento tentava levar embora tantas recordações passadas (só pra ajudar doer um
pouco menos). Não pude me deixar ligar, não pude contestar. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Não encontrei
corda, não encontrei apoio ou, ao menos, a beira de um penhasco pra conseguir
me salvar da queda. É como um daqueles sonhos em que você acorda logo antes de
dar de cara no chão, só que eu não pude mais acordar. Já dizia o “Grilo Falante”: não dá pra fugir da cama que montamos para nós mesmos.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Nós tínhamos ido longe demais. Nós já tínhamos nos tornado
insustentáveis há tempos - e há tempos em que só isso consegue transparecer. É
claro que eu já sabia o final dessa história, mesmo tentando esquecer. Contudo,
esse foi um dos motivos pelos quais eu antecipei minha reconstrução pessoal:
não havendo mais nada pra questionar, me coloquei simplesmente a empacotar meus
pertences restantes e a encaixar de novo cada pecinha do quebra-cabeças que eu
sei que sou. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Dessa forma, não deixa de ser difícil, mas a vida me lembra que
preciso escalar de volta à saída desse abismo, e é pra lá que eu já
estou indo...</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Poema por Erica Vittorazzi, do blog <a href="http://adoropalavriar.blogspot.com.br/">Adoro Palavriar</a>:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Você me bagunça</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Descobri que você será uma ferida aberta em minha alma.<br />
Uma palavra que sempre se repetirá porque não cicatrizou.<br />E não importa o que eu sou/fui em sua vida. Se falta, saudade ou
desprezo.<br />
Nunca nos saboreamos,<br />
Portanto, nunca saberemos<br />
Sobre aquilo que nos padece.</span></div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com24tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-35502307735615595572013-11-11T08:39:00.003-08:002018-01-29T13:38:04.452-08:00Tio Aroldo: o contador de histórias.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Hoje conheci o tio Aroldo, que me contou muitas histórias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Os familiarizados com o jeito dele, que estavam ao redor, disseram que "meus ouvidos estariam ardendo", contudo, não vi de imediato razão para isso. Quero dizer, esse senhor realmente gosta de falar, mas expressa muito conteúdo: não era jogar papo fora, como muita gente se habitua a fazer, era receber conhecimento raro, conhecer as incríveis vivências de um ancião.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Também disseram que ele já não anda mais tão "bem da cabeça". Acontece que, comigo, pareceu bem demais da conta. Aí, me perguntei: será que se incomodam por causa do suposto excesso de informação ou pela dificuldade em lidar com certas diferenças? Bom, talvez seja mesmo porque é tão difícil lidar com idosos e crianças, mas nunca, certamente, com adultos conscientes e responsáveis por seu atos sensatos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Foi então que entendi aquela "preocupação".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Ele só quer contar histórias para se sentir menos só (e eu só quero ouvir para guardar bem no coração).</span></div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-59175527521611252782013-11-03T12:05:00.000-08:002018-01-29T13:47:15.009-08:00Das desventuras minhas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">(I)</span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">- Mas a gente chegou aqui antes... - eu disse.</span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
</span><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><div style="text-align: justify;">
E ela - grande, de cabelo escuro, da 4ª série - olhou bem pra mim:</div>
</span><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><div style="text-align: justify;">
- Se enxerga, dentuça!</div>
</span><br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Provavelmente era fim de tarde e eu e uma amiga brincávamos de amarelinha no pátio, até que aconteceu. Eu tinha só 7 ou 8 anos, mas ainda me lembro muito bem. Lembro de ser curioso como qualquer pessoa mais velha parecia sempre muito maior, mais forte e mais inteligente. Talvez, por isso mesmo, elas não devessem se levantar contra ninguém mais vulnerável: os estragos podem ser grandes. É que a gente acredita que elas sempre tem razão...</span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
</span><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><div style="text-align: justify;">
Pena ser tratada dessa forma. Os tempos de escola guardam muitas lembranças ruins, muita maldade alheia. E, mesmo sabendo que eram apenas crianças, as heranças da insegurança ainda perambulam por aqui. Sei que se não fosse por isso (e mais tantas outros infortúnios) não teria conseguido me moldar tão resistente como sou hoje, só que não foi fácil engolir tanta coisa (e tanta lágrima).</div>
</span><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><div style="text-align: justify;">
Se eu pudesse encontrar a menina da 4ª série hoje em dia, diria que usei um aparelho móvel horrível por um ano, aparelho fixo por mais 5 e, como se não bastasse, freio de burro pra dormir. Contaria que tenho certeza que meus dentes tem um tamanho normal e que, depois de tanto tempo tirando fotos sérias (e as escondendo do mundo) não tenho mais vergonha nenhuma de sorrir! Não que ela pudesse, em qualquer situação da vida, ter qualquer coisa a ver com isso ou, então, pudesse entender quão difícil foi para mim... Mas é bom lembrar que já passou.</div>
</span><br />
<div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
</span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoYHtFW5tkeE-tvT1rfO1qUFXbwwsNblayPuwDp2L1peZmsheRtIiDM2M587WSU_1DWDIRI1Rx0Bhjq-n4h66xAA-zKTcbGp0-qyJRJAqsr_c88LXU5raY60eUjAKIi-JFsKVhMqv2PBI/s1600/5+anos1+006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoYHtFW5tkeE-tvT1rfO1qUFXbwwsNblayPuwDp2L1peZmsheRtIiDM2M587WSU_1DWDIRI1Rx0Bhjq-n4h66xAA-zKTcbGp0-qyJRJAqsr_c88LXU5raY60eUjAKIi-JFsKVhMqv2PBI/s400/5+anos1+006.jpg" width="400" /></a></div>
</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-44855394335799247572013-07-27T14:12:00.003-07:002018-01-22T22:43:13.282-08:00Essa semana<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Você tá bem. Aí você dorme e acorda numa das piores fases de vida. Acontece. Acontece?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Geralmente eu me sentia ok, mas outras mil vezes eu me sentia muito melhor que isso. Agora que nada mais tem se encaixado, sinto diferente. Sinto dor e o peso da solidão, então, essa semana descobri que Dramin B6 não me ajuda a acabar com a insônia, que chá não me faz relaxar, que não tenho realmente nada e que muitos dos meus planos simplesmente não vão acontecer. Tenho entendido que a gente na verdade é sozinho, sempre, e eu tinha esquecido. Só que era tão bom ter alguém pra quem voltar...</span></div>
</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-66584309415726725682013-05-05T18:28:00.002-07:002018-01-22T22:56:14.275-08:00Desabafo e mágoa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Te perdoar não é fácil. Não nego: às vezes penso que ficou para trás. Porém, quando lembro de novo sobre o que senti após aquilo, sei que não está tudo bem. Querer chorar ao repensar aquele momento não é "tudo bem". Como eu queria que você soubesse... Como eu queria queria que você, ao menos, tivesse ideia. Me dá um nó na garganta.</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Você se rebaixou tanto e sente orgulho de tê-lo feito. Desejo em segredo que, algum dia, você se envergonhe. O problema é que não compreendo o que passou pela sua cabeça, afinal, quem você pensa que é? O que fez você se sentir com esse direito? "Não suporto que me desafiem"... É mesmo? E eu não suporto sua intolerância, essa ilusão de grandeza e de ser especial.</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Na verdade, queria te contar que, para mim, você é pouco. E, de mim, você conseguiu muito pouco. Isso tudo porque você me mediu errado aquele dia. Queria te lembrar que as únicas pessoas que podem encostar o dedo em mim são meus pais e nem eles o fazem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Por que é que você simplesmente não entende? Posso dizer que não há confiança, não boto a mão no fogo por você e, se me perguntarem de preferência, não é seu nome vai sair da minha boca. Queria te falar que, de mim, você provavelmente não merece. Você quebrou o que era nossa ligação. Mesmo hoje em dia, é difícil encaixar os pedaços e encontrar os que ainda estão desaparecidos. E será que dá para encontrar? De vez em quando não percebemos que uma ação nossa pode marcar uma pessoa por muitos anos.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Não quero te desejar mal, quero crescer como pessoa. Espero que você tenha crescido. </span></div>
</div>
<div>
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: xx-small;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: xx-small;">Mágoa</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: xx-small;">
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">s.f. Dor.</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: xx-small;"></span><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: xx-small;"><span style="background-color: white; font-family: Courier New, Courier, monospace;">Sentimento de tristeza, pesar; desgosto.</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: xx-small;">
<span style="background-color: white; line-height: 24px;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: xx-small;"><span style="background-color: white; font-family: Courier New, Courier, monospace; line-height: 24px;">Ressentimento.</span></span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; line-height: 24px;">
</span></span></div>
</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-9266934546841363492013-03-15T16:31:00.002-07:002018-01-22T22:52:38.893-08:00Algo sobre beleza e autoestima<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Aí, eu me pego pensando sobre como as pessoas conseguem ser
vazias e, ao invés de tentar lutar contra essa tendência, se deixam levar pelo
fluxo, inventando argumentos que incentivem uma tentativa besta de se
preencher.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Outro dia, ouvi duas grandes amigas comentando
sobre como estavam insatisfeitas com seus corpos e sobre como desejavam gastar
o dinheiro que fosse pra “consertar” isso. Essas garotas queriam aumentar seus
seios e praticamente podiam jurar que, colocando silicone, se sentiriam
melhores com elas mesmas. Será que só se submetendo ao padrão de beleza
atual, e ao que a mídia faz você engolir todos os dias, é que dá pra se sentir
bem? O que é se sentir melhor? Sinceramente, eu não penso que elas se
tornariam pessoas mais felizes depois de encarar esse processo (que não é
simples assim). Primeiro, porque os motivos são extremamente fúteis (mesmo que
elas insistam em afirmar o contrário) e, além disso, hoje em dia, poucas pessoas
estão, de verdade, satisfeitas consigo mesmas no sentido estético da coisa. É sempre, e por todo lado “tenho um nariz estranho”,“to ficando
gorda”, “sou muito magro”, “tenho orelhas tortas”, “quero ficar forte”, “preciso de uns lábios mais grossos”, “meu cabelo é
ruim”, até mesmo “preciso de uma tatuagem/piercing”, e um milhão de outras
reclamações, infundadas. Sei bem que é difícil se controlar e
parar de se enganar, porque é difícil conseguir se amar com tanta gente
buzinando no ouvido. É muita moda, padrão, propaganda enganosa, manipulação. Eu
mesma já fiquei encanada, e por um bom tempo, por causa de vários “defeitos”
meus e, sim, tenho crises de autoestima, mas não desisto de me questionar.
Não desisto de me fazer lembrar que isso tudo é ridículo e que eu sou bonita e muito. Que eu sou, e sempre serei, amada (e você também). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Dá para mudar a
aparência de mil jeitos, mas acontece que esse tipo de fraqueza em relação a si
mesmo nunca vai fazer ninguém mais atraente/desejado e, muito menos, especial. Pelo
contrário! Quando alguém não se aceita, dá pra reparar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Por isso, abre
os olhos e vê que especial mesmo é ser confiante! Isso é raro e merece
admiração. Espero que, em algum momento, todo mundo perceba o quão lindo é - por
dentro, claro, mas por fora também! Afinal, beleza não é algo com medidas
definidas. É muito mais ter coragem de ser diferente e espalhar esse sentimento.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: x-small;">Escrevi esse texto porque fico muito triste quando penso sobre esse assunto. </span></div>
</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com27tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-41069554419970243882013-01-28T17:08:00.001-08:002018-01-22T22:55:26.588-08:00Ansiedade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Tenho quase certeza de que acontece algo de errado comigo.
Ou apenas fora do comum. É algo que se desencadeia do nada em mim e, passado um
tempo, o que me resta é tentar combater uma ansiedade gigante enquanto percebo
que não tenho com o que me ocupar. Não tenho o que usar pra preencher esse
vazio. Não sinto vontade de nada.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Como se fosse uma crise: “do nada” surto e começo a pensar
em tudo ao mesmo tempo. Em como não estou usando o tempo restante do dia e,
também, em como não tenho paciência para usá-lo bem. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Não quero assistir a um filme, porque não conseguiria me
concentrar. Além disso, comédias, que deviam fazer rir, geralmente me deixam
mais deprimida com o mundo do que qualquer drama. Como posso me distrair? Como
vou sair disso?</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Há pouco tempo notei
que, durante meus momentos, lendo eu me sinto mais confortável. Antigamente,
lia em média dois livros por ano. Contudo, recentemente, li 6 livros num prazo
de um pouco mais de um mês. Às vezes tenho que fazer pausas durante a leitura
em função da dificuldade de acompanhar a história e aí fico lutando contra
pensamentos aleatórios, porém, persistindo consigo gastar umas horas entretida.
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Falta de "diversão"? Não sei nem mais o que me
diverte. Sair não me diverte, porque ver gente que não gosto não me diverte. O
facebook definitivamente não me diverte. Nem a TV. Nem praticar esportes. Nem
conversar por muito tempo. Nem o esforço de pegar ônibus pra ver meus amigos. Não
quero fazer nada que eu não queira e não quero nada, mas preciso de alguma
coisa. E a sensação de precisar custa a ir embora. E fico nisso por horas...</span></div>
</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-3408135932129165082012-12-30T08:39:00.001-08:002018-01-29T13:50:07.984-08:00Freak<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Às vezes é raro e às vezes é quase de vez em quando. Com essa frequência, me sinto de cabeça pra baixo. Ou só com a cabeça num lugar escuro. Ou o corpo inteiro mesmo. Fico querendo me desprender e me perder num buraco onde o tempo não seja meu parâmetro. Pensei que, talvez, eu não esteja relaxando ou, talvez, eu só queria chamar atenção e estragar tudo. Significo essa agitação por um tempo e perco o sono. Insisto em permanecer debaixo do cobertor mesmo quando a noite é quente. Só quero gastar a energia que sobra em mim com algo extravagante e não encontro solução.</span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
<div style="text-align: justify;">
Que difícil pode ser queimar uma ponte! Queria eu ter enxergado isso antes. Teria me custado menos momentos de dúvidas e, principalmente, menos esforço para me manter longe disso, fisicamente e em pensamentos. Será que se eu soubesse antes, teria dado pra trás naquela hora? Com certeza. O problema é que a gente se ilude e esquece a força que tem um desejo. Esquece que as consequências sempre pesam em algum momento. </div>
<div style="text-align: justify;">
É um lado escuro meu que só eu mesma para saber... E conseguir controlar para que nada desande novamente.</div>
</span><br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBLe7pF4K1VoZTklkgt3UsGCb5LbKfBVE3sS_SQJqGeRNVVjnlq5XPHV4wa8khySFwZCso2wuYvAzgSuejjo52wZ6aP3haIDayLlJyqMLrpkLLkVdmvjtfVyO7O0Fhq_UZaDf_hjA6l1U/s1600/desenhos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBLe7pF4K1VoZTklkgt3UsGCb5LbKfBVE3sS_SQJqGeRNVVjnlq5XPHV4wa8khySFwZCso2wuYvAzgSuejjo52wZ6aP3haIDayLlJyqMLrpkLLkVdmvjtfVyO7O0Fhq_UZaDf_hjA6l1U/s400/desenhos1.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<br /></div>
</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-48180307407352593552012-10-07T14:40:00.000-07:002018-01-22T23:06:15.836-08:00Alto contraste<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Me misturava com o ambiente e via nas paredes, principalmente, as marcas de uma ideia recém-nascida. O som moldava meu corpo e esculpia uma personagem de coração mais resistente, porém, muito mais pesado.</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">{Menina-mariposa, se fantasiando de sombra e escondendo com suas asas a dor de ter sido destruída, afundara num rock maldito. Trancando em si um grito indignado, permanecera no escuro, ainda que tropeçando no flash de tantas câmeras. Preocupara-se em fingir indiferença no seu andar e, nem assim, conseguira ir pra longe dali: subia e descia a escada. </span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Sem encontrar resposta e sem ser encontrada. Não fora sequer notada. Morcegos e corujas não arriscaram aproximar-se. Toda droga, que até seria muito bem vinda, foi droga que ela não deixara entrar. E por que não?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Chegou a sentir pena de si mesma. Ensurdecida e sem o que comentar, sem o que reclamar. Desejava não lembrar aquele cenário escorrendo tinta.}</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Naquele dia, você chegou tarde demais. Na verdade, nem chegou de verdade... Pra mim. As palmas geladas das mão não foram consolo e, quem engole o sofrimento assim, pelos cantos mais ocultos, acaba não precisando de consolo algum. Ainda lembro o cenário, aí me escondo... E escorro.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-39314001753222713712012-10-02T18:36:00.001-07:002018-01-29T08:42:29.334-08:00Voltando?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Super interessante pensar em voltar a postar por aqui! Porque, claro, já que a última inspiração bateu há quase um ano, dezembro de 2011, muita coisa ficou faltando.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Quem já passou por isso sabe como é um impacto maior ainda, depois dessa distância toda (não só do blog, mas de desabafar dessa forma) reler tudo o que foi postado e perceber que quase nada continua fazendo sentido! As pessoas de quem falamos não são as mesmas ou já não valem um tiquinho de consideração... As nossas ideias mudaram, o estilo, o jeito de levar tudo isso, o jeito de fazer arte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">E ainda bem! </span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Espero mesmo deixar alguns registros de pensamentos por aqui, mesmo que não frequentemente, só pra não acabar deixando isso de lado pra sempre, afinal, ainda me faz muito bem essa coisa de compartilhar!</span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-26222409640086843192011-12-23T16:15:00.000-08:002018-01-22T23:07:48.379-08:00white<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span id="goog_2068994791"></span><span id="goog_2068994792"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeubfmTX053ancja2U87XhlV0JKm7lE90NsuG4hzGjyzWC2w1BinSs8gHk-lZS-dowwrROWfZCuTRHisX1Cz03pQVD3jA97c_eq1B-98IeYi1AjYOwceyFiGPUtgmuy7tdVWFQBw7ni5Y/s1600/Can_art_by_daskull.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeubfmTX053ancja2U87XhlV0JKm7lE90NsuG4hzGjyzWC2w1BinSs8gHk-lZS-dowwrROWfZCuTRHisX1Cz03pQVD3jA97c_eq1B-98IeYi1AjYOwceyFiGPUtgmuy7tdVWFQBw7ni5Y/s400/Can_art_by_daskull.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Não estou certa de que a arte que pulsa aqui, em mim, consegue permanecer nesse mesmo estado: "dentro". Sim, pois, tanto quanto o som, ela precisa de espaço, superfície para acontecer. Não é algo que dê para engolir e manter estagnado garganta adentro, principalmente quando existe a vontade de colorir um olhar, um riso, uma melodia, um toque.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Às vezes, sinto mais barulho dentro do que fora, enquanto ouço a pressa dos automóveis, o jazz de algum bar, o nascer da escuridão no céu. E é aí que dou liberdade ao que me preenche, propositalmente ou sem querer... Creio que, independentemente disso, uma hora tenha que transbordar. </span></div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-46795676956818200122011-09-18T11:10:00.000-07:002018-01-22T23:09:25.108-08:00Fechadura, cadeado, chave<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">O tempo não é o grande inimigo: como se diz, "o buraco é mais embaixo". O real problema é aquilo que trás a vontade de fazê-lo passar, e bem depressa, para que não se sinta o que há de pior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">É tanto para fazer por tão pouco, e em períodos tão pequenos. Toda forma de desgaste por tudo que não vale o esforço. O falso poder alheio serve de guia para a sociedade que, vendada, segue rumo a um abismo. Imposição, indução, competição, corrosão... E vive, ainda assim, a tentativa de encontrar o "lugar" ao qual pertencemos. Frustração e preocupação nos pertencem, portanto. São instituições que nos arrancam a autonomia, nos despedaçam, assassinam a criatividade e a motivação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Procura-se por ligações fortalecidas entre as pessoas, em meio a tudo isso. Tomamos fôlego e repetimos mentalmente, continuamente, palavras de consolo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Estamos sufocando e gritando por ajuda em silêncio, trancados em cômodos escuros. Somos todos vizinhos.</span></div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-61347662686576471372011-08-21T11:59:00.000-07:002018-01-22T23:15:05.613-08:00Contra o silêncio, movimento.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><div style="text-align: justify;">
Ideias, movimento e voz. Nessa ordem. Estaremos mesmo encaixados num espaço de tempo ou modelo em que conformismo, comodismo, inércia nos impedem de construir essa sequência? Deveríamos levar em conta o individualismo, enquanto estamos todos ligados através do anseio por igualdade e quebra de correntes?</div>
<div style="text-align: justify;">
Criticar a sociedade e apenas esperar atitudes alheias por uma mudança acaba sendo tão condenável quanto a certeza de que há repressão em suas diversas formas e escolher fechar os olhos para isso. Contudo, em certos casos, é preciso considerar que, não havendo grandes resultados com o tempo, o desgaste surge e, apesar das esperanças, a luta por ideais torna-se enfraquecida quando não se consegue a devida organização e união, arrancando de muitos guerreiros a força necessária para resistir, continuar batalhando ou, até mesmo, acreditando. A frustração se apresenta. Assim, condenável mesmo, pode ser o fato de que muitas pessoas ao menos possuem consciência de que sofrem constante exploração. </div>
<div style="text-align: justify;">
A grande questão seria: qual a saída quando não resta esperança? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Óbvia é a resposta e, portanto, que tomemos atitudes. Que juntos possamos manter acesa a chama que evita a desistência, apontando que o “melhor” pode estar distante, mas está por vir. Que nos manifestemos e sejamos capazes de nos considerar campeões apenas pela tentativa. “As vitórias podem se dar através do processo coletivo de mobilização”. O que de tão grande é perdido quando se arrisca, enquanto se está ganhando voz? Com certa insistência e desejo de libertar-se, enxerga-se a capacidade que temos de nos organizar politicamente para a concretização daquilo que for tão esperado, passando por cima de "entorpecentes" e indiferença. </div>
<div style="text-align: justify;">
Que a capacidade de se indignar seja resgatada, afinal, é por aí que se altera qualquer tipo de sistema que nos torne submissos a um grupo de seres humanos - que são como nós, mas somente teoricamente com os mesmos direitos. Foi por aí que sempre se destruiu barreiras: somos “herdeiros de todos aqueles que morreram, lutaram, se indignaram”, não podemos ser a geração que se cala diante da visão de uma sociedade caminhando, cada vez mais, para uma condição desprezível. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olhando para direções aleatórias, enxergamos exploração. E enxergamos traços de revolta. Que comecemos a notar, também, a crescente força de vontade coletiva colocando itens em seu devido lugar.</div>
</span></div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-20343733721310147302011-08-02T18:03:00.000-07:002018-01-27T18:54:23.485-08:00All these asphyxiated, self-medicated;<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcDcI0lyvSRiVnEJCWb898FjnpKZYycL-wET-HhsDUP6rIuUh8ChD3nESKxifkLCHQ6b04Iyr7-j5I89XmOt5xttNwXEWsdGkGTU0X-b6h-EFo75psOvbZikMjRFaVF605CE-g29EH2_g/s1600/R8.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcDcI0lyvSRiVnEJCWb898FjnpKZYycL-wET-HhsDUP6rIuUh8ChD3nESKxifkLCHQ6b04Iyr7-j5I89XmOt5xttNwXEWsdGkGTU0X-b6h-EFo75psOvbZikMjRFaVF605CE-g29EH2_g/s400/R8.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Outro dia. </span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maquiagem borrada. Lembranças do pó compacto, cartela de sombras, excesso de rímel e expectativas criadas com certa antecedência. Lápis de olho. O contraste entre boca - o batom vermelho que insistira em ficar - e a palidez doentia da pele, era obra de arte juntamente com as novas marcas arroxeadas ao longo de seu corpo. Como ela poderia lidar com o fato de ser a artista? O peso em sua mente não era mesmo apenas físico. Poderia tentar fugir dos detalhes restantes e encontrar um álibi apropriado para a noite anterior, mas o buraco negro que construíra dentro de si, na tentativa frustrada de tapar aquele "vazio", seria difícil disfarçar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O cheiro era prova. Suor pelo seu corpo e roupas de cama, roupa íntima. Algo como álcool. Fumaça em geral. Era diferente do que chama-se "arrependimento". Seu íntimo, envergonhado, compreendia o rumo mal escolhido. Suas vísceras pareciam suplicar socorro em cada uma das vezes em que ela se ajoelhava, trancada no banheiro, vomitando o exagero do que prometia ser a cura durante a madrugada ou, basicamente, lembrando de outros instantes em que sobre seus joelhos apoiara-se por outros motivos, quando não tivera forças para manifestar algum tipo de oposição. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As apostas, consumidas com o uso de seringas, foram rapidamente convertidas em morfina. A cicatriz não desaparecera. Não desapareceria. As cicatrizes. Feridas abertas e seu corpo infeccionado, se perguntava pelo que substituiria os pontos ou ajuda médica. O toque de cenas que reapareciam com as manchas provocadas por bocas, dentes, mãos e unhas, desejo e submissão. O corpo inteiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Espelho, água, sabonete, escova de dentes, maquiagem, perfume, cabelos. De novo. Fantasia e uma nova máscara para abrir as janelas do apartamento, para sair pela porta e voltar novamente com nada além de sinais de pura diversão.</div>
</span></div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-55885449749065646932011-03-27T15:01:00.000-07:002018-01-29T13:55:45.215-08:00I'd rather hurt than feel nothing at all<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: black; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhshutwn9I9LDuM3IDoiP5F7L78MInnn26-wEKfdP-sad17j_piMW-V8s_5_VmP_h5rbQiyuukJLDkjtekAWYSmuw_Hvoze5OOAnZXoWNAFu5xmIRChaTfDPRlRkSOJOnF7kUigAf-5Gmw/s1600/okok.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhshutwn9I9LDuM3IDoiP5F7L78MInnn26-wEKfdP-sad17j_piMW-V8s_5_VmP_h5rbQiyuukJLDkjtekAWYSmuw_Hvoze5OOAnZXoWNAFu5xmIRChaTfDPRlRkSOJOnF7kUigAf-5Gmw/s400/okok.jpg" width="400" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Havia ganhado uma nova companhia e, apesar de não compreender o quanto, de fato, poderia lhe confiar, não me declarava capaz de prosseguir sem ela. Após conhecer o poder do desapego, tive dificuldades em rejeitar sua participação em determinados capítulos. Talvez, por nada além do medo de sofrer pelo que poderia ser ignorado, talvez pela covardia ao precisar encarar grandes obstáculos. Não disponho da noção exata do momento em que decidira parar de me importar, mas ao enxergar as consequências do que acarretara a mim mesma, passei a questionar o caminho sobre o qual andava de modo apressado. E quis mudar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Vetar os pensamentos pode parecer funcionar... Não para sempre. Embora você possa optar por não desenterrar determinados dias, fatos ou pessoas de suas recordações, eles continuarão existindo. Existindo sem que você interfira. Sem que você possa, algum dia, saber o que uma pequena atitude poderia ter alterado. </span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">É fácil fechar os olhos e proferir algo comparado a: "está tudo bem, tudo sob controle", enquanto, pelas suas costas, metade do mundo desaba. E desaba, indiretamente, com sua ajuda, pois assim como mentir pode ser tão ruim quanto omitir, agir em favor de algo desastroso pode ser apenas não mover um dedo contra ele. Esse é o mal do desapego, essa é a participação da ignorância.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Não se envolver com a realidade não te esconderá dela por tanto tempo assim. Tudo pode parecer bem mais simples quando não existe a preocupação em buscar aquilo que "não querem" que você encontre. Contudo, achar o que havia sido imerso não é exatamente sofrer: é tornar-se ativo diante de sua própria vida. Chatear-se, esbarrar com a tristeza e pensar estar sem saída, podem ser a chave para destrancar portas ou, até mesmo, destruir a maioria das correntes. Se dói, é porque você ainda tem o que aprender com isso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Muitas vezes são somente "momentos errados", e essas é a melhor das hipóteses. Tirar o corpo da história e negar sentimentos não é, portanto, algo que eu aconselharia. Afinal, por experiência, descobri que todo e cada segundo em que você simplesmente "não liga", equivale ao número de quilômetros que você se distancia do que, verdadeiramente, queria. Nenhuma causa está perdida, nada é em vão, a dor não é ponto final e não há esforço que não valha a pena. "O que me preocupa é o silêncio dos bons"</span>.</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-85693344189082425282011-02-20T16:27:00.000-08:002018-01-27T19:04:37.777-08:00When life gives you lemons, make lemonade!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0oiBT_m7UlBw7H-ThuXB1oSB2Jre50fI6s7Idqs5kpW_arcCjoCBeNchgUEThuqTXiQ8CS76Bxt0OG1o9q0TXa7OuHg9kvYUcjhSoufAlAEDmWLndD0xlahFjbg35YsXtZLCpQ3GUEQI/s1600/tumblr_lfuiavV4pb1qevkh2o1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="500" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0oiBT_m7UlBw7H-ThuXB1oSB2Jre50fI6s7Idqs5kpW_arcCjoCBeNchgUEThuqTXiQ8CS76Bxt0OG1o9q0TXa7OuHg9kvYUcjhSoufAlAEDmWLndD0xlahFjbg35YsXtZLCpQ3GUEQI/s400/tumblr_lfuiavV4pb1qevkh2o1_500_large.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; text-align: justify;">Faz parte de um ciclo, de algo maior. Todo começo tem um fim e, o que termina, indica um novo ponto de partida. Então, não, você definitivamente não precisa de uma bússola. A frustração por perder a sua “razão” pode te prender a perspectivas pequenas: livre-se dela caso seu objetivo não seja permanecer perdido. </span><br />
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Sei que parece surreal e, muitas vezes, a palavra “acabou” chega sem aviso prévio, porém não se deixe levar pela insegurança de não ter marcado o caminho da casa com grãos, pelo medo do que surge quando as luzes se apagam, pelo receio proveniente de estar desarmado. É preciso ser otimista, ou no mínimo realista, para voltar a enxergar o horizonte, um novo cenário. O pessimismo, agora, funcionará como uma âncora, capaz de prender-lhe ao passado enquanto dias importantes de sua vida se despedem. Ser imune a dor, não arrepender-se de qualquer detalhe e não ser surpreendido por uma incrível vontade de chorar não precisa ser seu objetivo, até porque, seria quase inalcançável. Quero dizer, é por ter sentimentos que você se magoa e, se isso acontece, é por você se importar. Enfim, apenas lembre-se de dar mais importância a si mesmo. </span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">As palavras confortantes, abraços calorosos, desejos insanos, atitudes impulsivas, expressões nas horas certas e tempo investido não vão mesmo desaparecer - nem da memória e nem do coração-, mas qual a melhor alternativa se não aceitar? Sim, aceitar que não volta mais, mesmo que seja ainda parte de você (e poderá para sempre ser). Aceitar que tudo está sujeito a transformações e que sofremos metamorfose todos os dias. Aceitar que esse é simplesmente um dos prazeres de viver, de evoluir. </span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Para domar a angústia, basta encarar tudo isso como uma experiência muito útil para o que ainda está por vir, afinal, o futuro é incerto e, se houver merecimento, muito melhor. Somos capazes de amar novamente - e cada vez com mais intensidade -, de sorrir inúmeras vezes, de conhecer as vantagens da entrega, de não sofrer mais do que o necessário para aprender uma lição. Portanto, ao invés de agarrar-se ao que te dá adeus, sonhe com o que irá ocupar esse lugar vago. </span></div>
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirão de ver as estrelas" Antoine de Saint-Exupéry</div>
</span></div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-39824773608682405862011-01-17T19:54:00.000-08:002018-01-27T19:12:46.088-08:00She said home is where the heart is<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqF13fkFtWqrGjQVMxxI_pSzlbt-SKB-eJniz8zbLyJuvRzLFi46ZM_XNv5K6Svf2caniK2aInwdJ1oQUb33K70F57nMgejwEYRfWSYB6A8evv1UEQdY3q2VS2M7Wsf7a3PwHcHabCQQg/s1600/c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqF13fkFtWqrGjQVMxxI_pSzlbt-SKB-eJniz8zbLyJuvRzLFi46ZM_XNv5K6Svf2caniK2aInwdJ1oQUb33K70F57nMgejwEYRfWSYB6A8evv1UEQdY3q2VS2M7Wsf7a3PwHcHabCQQg/s400/c.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><div style="text-align: justify;">
Cabelos loucamente cacheados e tão arrumados quanto os de alguém que acabara de acordar, regata branca, shorts boyfriend, um par de tênis companheiros, uma maçã e uma rede velha forrada no chão. A brisa mais contemplada por mim até hoje, uma espécie incomum de inseto subindo a minha perna direita, o sussurrar das árvores, areia entre os dedos e a luz do sol para acompanhar minha inspiração.</div>
<div style="text-align: justify;">
Deitada aqui sinto-me simplesmente em paz, abraçada pela tranquilidade da natureza e a distância daquilo que aniquila minha paciência em poucos segundos. "Home is where the heart is" poderia explicar, assim, porque apesar de estar longe de onde moro, não sinto saudades: talvez meu coração não viva mesmo entre tanto fingimento, monotonia e enfermidades em suas mais variadas formas. O calor em minha pele e o modo como gostaria de correr por aí tentando espalhar o que renasceu em mim, me faz crer que minhas raízes não poderiam estar em qualquer outro local. Uma caneta, um pedaço de jornal em mãos - que agora ganha nova utilidade - , "Nevershoutnever" e "A Rocket to the Moon" como trilha sonora e tudo revela ter sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Olho ao redor e compreendo o quanto não estou completa, apesar de satisfeita. Ao menos, a falta que pessoas poderiam me fazer se torna pequena, se não nula. Quero dizer, poderia defini-las como supérfluos ao lado de tamanha perfeição das coisas pequeninas, por vezes ignoradas pela maioria. Companhia não cairia mal, mas de tempos em tempos, momentos de solidão são precisos e devem ser valorizados. Somente sozinha encontro-me no poder de analisar a minha vida e a mim mesma como um todo, sem que erros passem despercebidos e falsas esperanças ceguem meus olhos, pois é interessante como a presença de "certos alguéns" pode nos tornar indiscutivelmente vulneráveis. Tarefa complicada é manter-se estável durante a reviravolta de algumas recordações e, enfim, estar só enquanto escrevo parece muito mais apropriado.</div>
<div style="text-align: justify;">
À medida que as palavras correm pelo papel, os elementos do ambiente transformam-se em anseio e a melodia controla o ritmo da minha respiração. Observo o dançar dos pássaros, que atiram-se no céu completamente azul sem apresentar o qualquer vestígio de medo. E tornam-se pequenos diante da imensidão do horizonte... Assim como meus pseudo-problemas perto da pessoa que lembro ser. Assim como outras diversas complicações que nunca deveriam ser tomadas como assunto principal do cenário. Todo o meu remorso e culpa, então, estão enterrados por aí.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em minha alma só cabem agora a certeza em esperar dias melhores, harmonia, calma e confiança para saber que os detalhes se ajeitam sem que alguém precise afirmar que ficarei bem. Segurança é quase meu nome do meio. Sou parte de cada centímetro e aqui é onde sei que posso me consertar, onde posso me livrar de cada dilema e, portanto, perdoar-me por desapontar tanto. Quando o que construo parecer desmoronar e cada passo apenas me fizer desandar, para cá fugirei sem que ocasionalmente me sinta em fuga. É minha forma verdadeira e oficial de refúgio. </div>
<div style="text-align: justify;">
Deixar à mostra outras características sobre meu recanto poderia apagar seu brilho e extinguir a magia, já que o valor existe para mim e cada um tem seu modo de enxergar. Na verdade, apoio a teoria de que todos deveriam possuir um local especial ou maneira própria de acalmar o coração. Tempo, luz e coração para pensar, junto ao que faz de você quem você é, é algo que indico.</div>
</span></div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-76736514603891493392011-01-08T13:27:00.000-08:002018-01-27T19:21:32.599-08:00Smile like you mean it<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpeDHDSdRkT4ucsQEjRdy356f8oRty5g-y7Mpa4X6KSxiuUHn-r3vPEp8MKK17XsXMbENDCjIzl2rS4MP0jtZzgn3IMV87gGQxaGfM3na5tcWvZPM2oSKciDsC2EgqlVbTnKU41SJcHEQ/s1600/tumblr_leojcgyncm1qchfpro1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpeDHDSdRkT4ucsQEjRdy356f8oRty5g-y7Mpa4X6KSxiuUHn-r3vPEp8MKK17XsXMbENDCjIzl2rS4MP0jtZzgn3IMV87gGQxaGfM3na5tcWvZPM2oSKciDsC2EgqlVbTnKU41SJcHEQ/s400/tumblr_leojcgyncm1qchfpro1_500_large.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Sinto falta de sorrir. A todo momento vivo deixando à mostra em minha face uma série de sensações, mas não me sinto digna desse ato. Isto é, apenas sei disfarçar o que sinto, exagerar momentos de alegria e forçar algumas risadas quase simpáticas. Pode até ser que, por alguma razão, possua o dom de atuar, já que por vezes considero a possibilidade de usufruir diariamente de uma coleção de máscaras - cujas dimensões seriam definidas como inimagináveis. Sinto falta, então, não da falsificação da felicidade através do conjunto "lábios, dentes e olhar", mas sim, de usá-lo para reagir a algum verdadeiro motivo para ficar feliz e permanecer nesse estado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Colocando em palavras o que atualmente habita meus pensamentos, espero não dar a entender que ando cercada por calamidades. É que me intriga o fato de, já há algum tempo, não sorrir com incrível vontade, como acontece quando todas as peças de um quebra-cabeças parecem, de repente, se encaixar e é simplesmente incogitável desmanchar a expressão. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Tenho me indagado a respeito do assunto sem encontrar explicações coerentes para a falta de frequência de algo tão bom e puro. Mergulho nos detalhes de um passado agradável em busca do que eu traria de volta ao presente e, ao mesmo tempo em que compreendo o fato de determinadas coisas terem se tornado apenas memórias, considero descuido declarar outras como sem vida. Me sinto capaz de resgatar aquilo que me fez bem das garras do tão citado "era uma vez" mas, após esse feito, poderia eu atingir meus objetivos que não exigem o "feliz para sempre", e sim, "feliz pelo tempo que for"? Até agora, uma muralha de dúvidas tem me intimidado e cada fração de sua extensão relaciona-se a algum medo: o de ferir os que amo, de acabar repleta de arrependimentos, de ser iludida por minhas próprias expectativas. Não encontro mais chão sob meus pés, o que me impulsiona a tomar o controle da situação, baseando-me no fato de que devo ser sincera comigo mesma para obter o melhor e estímulos (antigos ou recentes) para voltar a mostrar o cartão de visitas próprio e natural de cada um: o sorriso. É como o reflexo de nossa alma e em momento algum deveria transmitir o que não somos: seria como como mentir para o mundo, para o espelho e para nossas próprias virtudes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Pergunte-se com que frequência você sorri de verdade e o que é que o leva ao resultado. Acredite: tem me ajudado. Meu rumo ainda estou fadada a escolher e sobre o futuro não tenho convicção, porém "detalhes" como estes não irão cair em esquecimento novamente</span>.</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-25539192726130981782010-12-29T20:12:00.000-08:002018-01-28T16:43:35.366-08:00Peixe fora d'água, borboletas no aquário<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwUmY2vJ8H3Q6qYu6DC-LhSWwT0_ZG1U2__lwUDIUt3jqztr4YDMXRnYQqiHRNrRhKo3eNEbHrofNm8nMMXnOd_4FrwnlhlcOZ6NPHCV2ru4miWgO3dl-cZlyJK8GOdSpQz6cuYGAtOhU/s1600/biip.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwUmY2vJ8H3Q6qYu6DC-LhSWwT0_ZG1U2__lwUDIUt3jqztr4YDMXRnYQqiHRNrRhKo3eNEbHrofNm8nMMXnOd_4FrwnlhlcOZ6NPHCV2ru4miWgO3dl-cZlyJK8GOdSpQz6cuYGAtOhU/s1600/biip.jpg" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A nostalgia pode provocar grande estrago, experiência própria. Na presença de marcantes lembranças, essa se tornou razão para que eu perdesse o medo de adquirir um novo ponto de vista e abrisse um dos meus bens mais preciosos, a arma mais letal contra mim mesma: uma caixa de recordações. </span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Decidi criar um depósito de objetos a partir do momento em que percebi que já não era mais capaz de me livrar de detalhes com grande valor sentimental. Deve ter acontecido, provavelmente, em um desses finais de ano ou, mais especificamente, há cerca de 3 anos. Começara devagar, apenas com algumas pseudo-cartas, bilhetes, um pequeno caderno de caligrafia do jardim de infância e embalagens de bombons. Não era exatamente uma caixa, mas sim, uma sacola preta, isso para não despertar curiosidade de quem não desejo por perto. A coleção foi criando tamanho e, enfim, a grande quantidade de bons momentos e saudade fora transferida para uma caixa de sapatos. </span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Em uma tarde nada incomum desta semana, resolvi por seguir um impulso e tirei a tampa: deparei-me com frustrações em forma de mensagens pedindo ajuda, desenhos expressando inspirações musicais, diálogos entre pessoas que mal vejo atualmente, um trevo de quatro folhas, um dólar, uma garrafa, uma pinha, bulas e cartelas de remédios representando impensadas aventuras, tickets de cinema e hotéis, passagens de ônibus compradas secretamente, músicas e poemas revelando um coração trincado. Até os papéis de doce parecem ter se multiplicado. Todos os itens me trouxeram de volta seus significados e pintaram imagens de personagens e ótimas companhias na minha mente.</span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Fiquei tanto tempo longe disso... Durante esse período, procurei recolher e conservar partes de tudo o que, de algum modo, me fez sentir. Não é só mais uma peça retangular, de papelão azul e branco, preenchida por passado e pelos mais ocultos segredos: é quase um cadeado. É o que mantém fechada a entrada para o infinito que faz de mim o que sou. É a prisão que mantém estático tudo o que gostaria de sair e ocupar qualquer lugar em meu presente. E, mais uma vez, aquela contradição interna me coloca contra a parede: gostaria de poder libertar essas antigas traças e borboletas e, ao mesmo tempo, possuo um terrível medo delas. </span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">"Desconhecido" é a definição, já que entendo como cheguei até aqui e não me permito aceitar os caminhos adotados. Desconhecida de mim mesma sou, por encarar meu próprio reflexo e não enxergar quem me tornei, mas sim, quem gostaria de ser. Não sou de ficar procurando imperfeições e julgando a todo momento, tampouco <span class="apple-style-span">me considero alguém exigente e que se decide com facilidade, mas sempre soube manter-me distante daquilo que faz adoecer e faz cessar o brilho natural de qualquer pessoa. Embora seja triste admitir, meu maior dilema esse ano tem se baseado em não mais reconhecer aquilo que me faz mal, e consequentemente, não saber do que me afastar. A direção que a nostalgia me aponta não é a mesma que meus impulsos sentimentais repentinos me aconselham a seguir. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><span class="apple-style-span"><br /></span></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Finalizei aquela tarde lacrando a caixa, na intenção de começar uma nova. Devo fazer o mesmo com meu coração, deixando para trás o que foi bom, ou libertar o que até hoje me comove de certa maneira?</span></div>
</div>
</div>
Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-74450521238351773252010-12-14T14:43:00.000-08:002018-01-28T18:34:37.595-08:00Courage to grow<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">"Because there's nothing in the world that you can't get, so don't fill your life with confusion and regret; You better take some chances right now"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Foram escolhas. E muitas delas. Algumas me tiraram o sono, outras me mandaram para a cama mais cedo. Consequências, silenciosas ou barulhentas, não deixaram de se apresentar rapidamente após cada mudança. Procurei me fazer mais forte com base nos resultados que </span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">obtive</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"> com o passar dos dias, porque é claro: quando bate a nostalgia, é preciso ter muralhas resistentes para não desabar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Apostei no otimismo. Procurei por sabedoria e novos ares, com a finalidade de me garantir. Já que o medo atrai o que se teme, optei por pensar positivo e evitar qualquer desperdício em relação ao ritmo dos ponteiros. Posso dizer, também, que praticamente os desafiei: não mais me deixo dominar pela agonia em presenciar a despedida das estações que satisfazem um ciclo e pelos cumprimentos das que comunicam sua chegada. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Ao analisar a experiência absorvida do que construí a partir de coleções de pequenas pedras que quebrei nesses últimos 11 meses, vou me sentindo mais perto de encontrar a satisfação. É como quando você se depara com uma fragrância nova em sua roupa e, cada vez que inspira, tem o prazer de sentir o conforto proporcionado e descobrir mais detalhes em relação ao cheiro que, agora, praticamente faz parte de você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Faz parte do meu ser o que de abstrato foi conquistado, por meio de estradas longas ou curtas, ocultas ou óbvias, tortuosas ou não. Quanto mais penso nos obstáculos enfrentados por mim e nas circunstâncias em que isso ocorreu, mais motivos encontro para agradecer todas as noites - pelas minhas virtudes, pelas novas certezas e por quem tenho ou tive ao meu lado. Hoje, meus planos se resumem em fugir de pendências, manter distância do que pode sufocar, priorizar boas vibrações e deixar o calendário de lado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Que a vida me ajude a organizar em meu interior uma lista de sonhos tão grandes quanto minha coragem para concretizá-los. Que o futuro me presenteie com desafios a altura da minha vontade de aceitá-los sem receio.</span></div>
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Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-8203810975836826775.post-50065808907436831442010-11-24T12:19:00.000-08:002018-01-28T18:47:04.383-08:00A experiência manda esperar.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace; text-align: justify;">Paro e penso. Ou melhor, lembro, já que experiência própria tem um valor gigantesco. Modéstia à parte, então, conheço bem o território por onde arrisco pisar. Se isso me satisfaz? Não, pois sei que não há limites para a evolução e não contento-me com pouco, embora já tenha adquirido tanto conhecimento em tão pouco tempo. Me orgulho em função da manha que hoje possuo e de como enxergo variados acontecimentos com clareza.</span><br />
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<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">"Quebrei a cara", me levantei, enganei e me enganei, apostei onde e o que não devia, me arrependi, acertei, perdoei e fui perdoada. Tudo isso por um motivo digno? Confesso que nem sempre. Não é necessário errar para aprender, para discernir certo de errado. Cada um tem para si o que vale a pena experimentar e o que, emocional e espiritualmente, nada acrescenta. Não apoio esse clichê de desaprovar o arrependimento. Ao mesmo tempo em que possuo a ideia de que, sem meu passado, poderia ser alguém diferente hoje, sei que diferente pode significar "melhor": julgo sem piedade decisões que tomei - das quais muito me envergonho - e poderia ter chegado até onde me encontro através de outros meios. Apesar disso, superei o que já foi e sei conviver bem com isso. Arrependo-me, mas me mantenho de pé e em constante movimento. </span></div>
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<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Durante a rota que venho traçando, tive a belíssima oportunidade de conhecer pessoas que me doaram sabedoria, esperança, entusiasmo, proteção - e não me importo que tenha ocorrido através de desventuras. Indo mais a fundo, destacam-se meus relacionamentos afetivos. Já pude me considerar alguém que supervaloriza essa área e que a torna prioridade, entretanto, qual o intuito de acreditar em não ser completo? Se aceitar, orgulhar-se e estar feliz sendo a pessoa que é, solteira ou não, tem valor maior do que perder o freio na busca pelo que não pode se encontrar desse modo. </span></div>
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<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Acelerando o processo, joga-se fora a espontaneidade. Acredito, é claro, em ligações não materiais e amor, porém, não que alguém deva gastar esforço e bom senso procurando por isso. Penso que é o tipo de coisa que caminha junto ao merecimento de cada qual e surpreende: vai esbarrar propositalmente em você e fingir que foi sem querer. </span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Ninguém pode escolher o que sente, muito menos, quando e como. Vale também para quando o anseio é por simplesmente não sentir. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Por que se abalar pelo que deveria te tirar do chão? Não será possível doar-se a outro enquanto lhe faltarem pedaços: o amor é uma verdadeira benção; afeto é incrivelmente especial; carinho não se tem por qualquer um. </span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Assim, aproveite o que é possível conseguir com estes e trate de reconhecer quando alguém, nem de longe, merece sua presença e preocupação. Real desgaste em vão é insistir naqueles que você só não quer aceitar que "não prestam". Mas, e o desejo de ajudar "a pessoa" a mudar? Não se pode mudar ninguém, não quando a vontade não parte dos dois lados. Cada um tem o poder de se salvar, não que seja adequado desistir de oferecer assistência, mas não crie expectativas se sua intuição e mente afirmam que, a seguir, virá a decepção. Nos últimos tempos aprendi, infelizmente, do modo que mais machuca.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Se for carregar consigo essas palavras, lembre-se: seja grato, sincero (com si próprio e com o próximo) e procure sempre por aquela luz, por aquilo que faz bem a sua alma. Só aí é que os resultados tão aguardados virão ao seu encontro e, trazendo junto, o melhor dos sentimentos - e pelas pessoas que são as melhores para você. Quem "termina sozinho", o faz por opção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Se não está dando certo, não permaneço estagnada. Peço por sabedoria para tentar com maior esforço ou para superar. Aconselho. Se tudo parece ir bem, cuido-me para que, se o que venero tiver que desabar, não seja por minha culpa. Pratique, pode confiar. Amplio minha visão, acrescento novos horizontes e adoro o céu. Tudo o que vai, volta e, por aquilo que transformou-se em antigos capítulos dessa história, me concentro no agora e seus reflexos</span>.</div>
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Daniella Ocknerhttp://www.blogger.com/profile/03508940705800603679noreply@blogger.com20